Ponte Preta enfrenta ações judiciais em 2025 | FutNews

A Ponte Preta começa o ano de 2025 enfrentando não apenas as consequências de um rebaixamento inesperado para a Série C do Campeonato Brasileiro, mas também desafios judiciais que podem complicar ainda mais sua situação financeira. No dia 1º de janeiro, o clube protocolou duas ações civis que surpreenderam a diretoria: uma relacionada ao zagueiro Matheus Silva, que cobra a quantia de R$ 2,3 milhões, e outra referente ao volante Ramon Carvalho, que solicita em torno de R$ 1 milhão.
Problemas financeiros e reestruturação
A situação complicada foi confirmada pelo presidente Marco Eberlin, que se manifestou sobre as ações. Não tivemos acesso ainda aos processos, porque é um processo civil. A partir daí, nós poderemos passar mais detalhes e como o clube vai agir. Mas, com certeza, vamos conversar com as duas partes e tentar um acordo, declarou Eberlin à Rádio Central de Campinas. O presidente tenta minimizar os impactos das ações, mas a realidade é que o clube, que já enfrenta dificuldades financeiras, agora tem que lidar com cobranças que podem aumentar ainda mais suas dívidas.
Matheus Silva e a rescisão contratual
No caso de Matheus Silva, a situação é especialmente delicada. O zagueiro, que possui contrato até dezembro de 2025, não compareceu aos treinos no dia 3 de janeiro, mesmo após estar treinando durante a semana anterior. Com um acordo de rescisão sendo discutido entre o clube e seu empresário, o ex-zagueiro Ivan, os valores pedidos na Justiça tornaram-se alarmantes. A Ponte Preta tem enfrentado dificuldades financeiras e a cobrança de R$ 2,4 milhões é uma preocupação a mais para a gestão do clube.
Ramon Carvalho e os desafios da diretoria
Em relação a Ramon Carvalho, a situação parece menos complicada, mas ainda assim preocupante. O clube deve discutir a rescisão e outros valores, com Eberlin afirmando que o montante pedido é bem acima do que realmente deve. O advogado do jogador requisita cerca de R$ 1 milhão, enquanto o clube acredita que a quantia real a ser paga gira em torno de R$ 200 mil. O presidente ressaltou que o contrato de Ramon Carvalho se encerrou em 30 de dezembro e reiterou: Salário não se deve para ninguém.
A busca por acordos e a situação do clube
A Ponte Preta, sob a liderança de Marco Eberlin, busca acordos para resolver essas pendências e evitar que as dívidas se acumulem ainda mais. O dirigente afirmou que o clube trabalha conforme as práticas comuns no futebol, lidando com eventuais atrasos relacionados a férias, 13º salário e FGTS. É um momento crítico para a Ponte Preta, que precisa encontrar soluções rápidas e eficazes para não agravar sua situação financeira.
À medida que o clube se prepara para o novo ano na Série C, os desafios não se limitam apenas ao campo. A administração eficiente e a negociação com ex-jogadores serão cruciais para o futuro da Ponte Preta. O foco agora é evitar que as questões judiciais interfiram no planejamento esportivo e financeiro, garantindo que a equipe possa se recuperar e competir de maneira eficaz na nova temporada.