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A zaga do Grêmio entre lesões, aposentadoria e mudanças | FutNews

Ah, meu amigo Gremista, essa semana não foi fácil para o coração de quem acompanha o Grêmio. O que parecia ser uma temporada de ajustes e, quem sabe, um acesso mais tranquilo ao pelotão de cima da tabela, acabou virando uma sucessão de lesões e aposentadorias que mexeram até nas nossas certezas mais básicas. E quem acompanha o Tricolor sabe que, para nós, mudança não é algo fácil. Mas, como bom gaúcho, a gente vai tentando manter a calma, como sempre. A vida é feita de ciclos, e parece que o ciclo da zaga do Grêmio chegou a um ponto de transformação.

Vamos começar pelo desfalque que, infelizmente, não era de todo inesperado: a lesão de Kannemann. O homem de ferro, que tem a resistência de um cavalo de carga, foi forçado a passar por mais uma cirurgia no quadril. E se tem uma coisa que sabemos, é que o tempo não perdoa. Aliás, como se não bastasse isso, o próprio Geromel anunciou a aposentadoria, o que torna o futuro da nossa zaga ainda mais incerto. E vamos combinar: o Mestre Geromel é uma daquelas figuras que faz falta não só no campo, mas no espírito do time. Mas como diria minha avó, não adianta chorar sobre o leite derramado, então vamos seguir em frente.

A zaga de 2025: quem fica, quem sai e quem pode chegar?

Ao longo de 2024, o Grêmio teve sete zagueiros no elenco. Sete! Até parece que o Renato Portaluppi, no auge da nostalgia, quis montar um time de zagueiros para relembrar os velhos tempos. Porém, a realidade é dura. Para o ano que vem, não temos certeza de que todos vão seguir conosco. Na real, a gente já sabe que não. A aposentadoria de Geromel é um golpe, e a recuperação de Kannemann não tem sido nada fácil. O argentino, se tudo correr bem, deve voltar a jogar apenas em 2025, mas é aquele tipo de situação em que a gente fica com o pé atrás, sabe? O cara já passou por esse procedimento antes e as lesões musculares só o prejudicaram nos últimos meses. E aí, como é que vai ser? Vai conseguir retomar o bom futebol ou vai ficar só nas promessas de recuperação?

A situação de Natã Felipe também está incerta. Era para ser o “segundo homem da zaga” esse ano, mas acabou sumindo um pouco. A direção já deixou claro que, se aparecer uma proposta boa, vai liberar o jovem para um novo desafio. Não seria uma grande surpresa, visto que ele não foi aproveitado como esperávamos e, em algumas partidas, nem sequer foi relacionado. A vida de jogador de futebol é assim: ou se aproveita as chances, ou o trem segue sem você. E Natã parece estar na estação errada, se me permite a metáfora.

E se isso tudo já não fosse o suficiente para dar aquele friozinho na espinha, ainda temos os outros nomes: Jemerson, Rodrigo Ely e Gustavo Martins. Eles são as apostas atuais do clube para compor a zaga, mas, sejamos sinceros, nenhum deles chega perto da regularidade e do status que Geromel e Kannemann atingiram. Jemerson é experiente, mas tem aquele histórico de oscilação. Rodrigo Ely e Gustavo Martins têm suas qualidades, mas ainda é cedo para afirmar que são os pilares que o Grêmio precisa para a próxima temporada. A única coisa que sabemos é que o time precisará, mais do que nunca, de reforços para a posição.

Reformulação à vista

A direção já sabe que o ano de 2025 será um ponto de inflexão na nossa defesa. A prioridade é reforçar a zaga, e, ao que tudo indica, a busca por nomes começa agora. O Grêmio não vai esperar o fim do campeonato para fazer o movimento. Ao contrário, já está monitorando opções e pode até antecipar as negociações assim que o Brasileirão terminar. O clube precisa acertar esses detalhes, pois a zaga é um setor fundamental para o time de Renato, e sabemos que ele não gosta de deixar essas coisas para depois.

Mas antes de mais nada, a primeira decisão que o Grêmio precisa tomar é sobre a sua comissão técnica. Sem definição sobre isso, como é que o clube vai traçar uma estratégia sólida para 2025? Renato já falou que só vai conversar sobre 2025 quando a situação no Campeonato Brasileiro estiver definida. E, considerando a posição atual do time, a coisa ainda está um pouco tensa. Estamos em 11º lugar, com 39 pontos, ainda lutando para garantir uma boa colocação e não cair naquelas conversas chatas de “meio da tabela”. E, francamente, não sei se aguento mais esse tipo de ansiedade.

 

O que esperar para o jogo contra o Palmeiras?

Agora, falando do presente imediato, o Grêmio tem pela frente o Palmeiras no Allianz Parque. Jogo difícil, mas que pode trazer uma nova perspectiva para o final da temporada. Se conseguir arrancar um bom resultado contra o Palmeiras, a confiança pode aumentar, e quem sabe essa mudança na zaga venha mais cedo do que imaginamos. Mas, cá entre nós, o pensamento é o seguinte: precisamos garantir nossa permanência no topo da tabela e dar ao torcedor a confiança de que o ano de 2025 será mais sólido e, quem sabe, sem tantas reviravoltas.

Como diria o bom gaúcho, seguimos de cabeça erguida, enfrentando a luta com o peito aberto, mas sem esquecer que, para construir algo grande, é preciso sempre olhar para o que vem pela frente. E que venha o futuro da nossa zaga, que, seja como for, não será mais o mesmo.

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