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Brasil vence Venezuela na estreia da Copa América Feminina 2025 | FutNews

A seleção feminina de futebol do Brasil começou sua jornada na Copa América 2025 com o pé direito, derrotando a Venezuela por 2 a 0 no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, em Quito, no Equador. Embora o resultado seja animador, o desempenho da equipe levantou algumas preocupações. A atuação da icônica Marta, uma das principais estrelas da equipe, foi discreta, e o time apresentou oscilações que podem ser um sinal de alerta.

Um jogo de altos e baixos

Sob o comando do técnico Arthur Elias, o Brasil teve um primeiro tempo com oportunidades limitadas. A equipe flertou com a ineficiência no meio-campo, onde as jogadoras não conseguiram conectar jogadas com a fluidez esperada. Apesar do triunfo, a partida evidenciou falhas que podem ser fatais em jogos mais acirrados, especialmente considerando a altitude desafiadora de quase 3 mil metros em Quito.

A tabela e o contexto do torneio

Com essa vitória, o Brasil agora soma três pontos e ocupa a segunda colocação do Grupo B, que é liderado pelo Paraguai após uma goleada de 4 a 0 sobre a Bolívia. Além do Brasil e do Paraguai, o grupo conta com a Colômbia, enquanto o Grupo A é composto por Argentina, Chile, Equador, Peru e Uruguai. O formato da competição é claro: os dois melhores times de cada grupo avançam para as semifinais, o que torna cada jogo uma verdadeira decisão.

Histórico e favoritismo

Historicamente, a seleção brasileira feminina é um verdadeiro gigante na Copa América, com oito títulos conquistados até 2022 e uma sequência impressionante de quatro vitórias consecutivas nas últimas edições. A estreia contra a Venezuela, apesar das dificuldades, reafirma o status de favorita da equipe. No entanto, a necessidade de ajustes é clara, e cada partida é uma oportunidade para corrigir o rumo e manter o domínio histórico na competição continental.

Escalação e estratégias

A escalação que iniciou a partida contou com Lorena; Fê Palermo, Mariza, Isa Haas e Yasmin; Duda Sampaio, Angelina e Marta; Kerolin, Dudinha e Amanda Gutierres, que foi substituída por Gabi Portilho. As escolhas táticas de Arthur Elias mostraram-se eficazes em alguns momentos, mas a equipe careceu de criatividade e intensidade, especialmente no ataque.

Olhando para frente

Em resumo, a vitória sobre a Venezuela, embora positiva, não pode mascarar as deficiências que precisam ser ajustadas para os próximos desafios na Copa América Feminina. O time brasileiro precisa encontrar um equilíbrio entre a solidez defensiva e a criatividade ofensiva, garantindo que continue a ser um dos principais protagonistas do torneio.

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