Ex-dirigente critica gestão atual do Flamengo | FutNews

A rivalidade no gramado não se restringe apenas aos 90 minutos de jogo; às vezes, ela se estende aos bastidores, onde decisões cruciais são tomadas. Recentemente, Rodolfo Landim, ex-dirigente do Flamengo, levantou sua voz em um verdadeiro grito de alerta, criticando a gestão atual liderada por Luiz Eduardo Baptista (Bap). O motivo? A inércia e a falta de comprometimento em relação ao tão aguardado projeto do novo estádio, que ocuparia o terreno do Gasômetro.
Durante uma coletiva, Landim não economizou palavras ao afirmar que sua certeza é de que o sonho do estádio não se concretizará enquanto Bap estiver no comando. Ele não apenas criticou a lentidão da administração, mas também acusou a diretoria de “matar” o projeto, insinuando que uma eventual devolução do terreno à Caixa Econômica Federal está à espreita, caso não haja progressos significativos. Essa situação é como um cartão vermelho para um jogador que não respeita as regras do jogo; não é apenas uma falta, mas uma ameaça ao futuro da equipe.
A crítica dos ex-dirigentes
Além de Landim, outros membros da antiga gestão também entraram em campo, expressando sua preocupação com a atual administração. Eles argumentam que, apesar do Maracanã ser um estádio superavitário, este não pode substituir a necessidade de um lar próprio para o Flamengo. O estádio é visto não apenas como uma estrutura física, mas como um símbolo do futuro e da identidade rubro-negra. Existem vozes insistindo que a atual diretoria não prioriza essa construção, colocando em risco a continuidade da história gloriosa do clube.
A postura cautelosa da gestão atual
Por outro lado, a gestão de Bap adota uma posição que pode ser chamada de defensiva. Eles argumentam que não são apenas torcedores, mas também gestores responsáveis, e que não irão comprometer a saúde financeira do clube para a construção do novo estádio. O foco, segundo a diretoria, é que o projeto só avançaria se o Maracanã não fosse lucrativo. Essa estratégia pode ser vista como uma tentativa de equilibrar as contas, mas à medida que o tempo passa, a sensação de urgência é palpável.
Bap, em declarações mais recentes, reconhece que um estádio próprio poderia coexistir pacificamente com o Maracanã, mas enfatiza que a saúde financeira do clube e a gestão eficaz do estádio municipal são pré-requisitos imperativos para a realização desse sonho. Essa linha de raciocínio é compreensível, mas muitos torcedores e críticos veem isso como uma procrastinação que pode custar caro no futuro.
Um futuro incerto
Em resumo, a crítica central dos ex-dirigentes é que a gestão de Bap tem sido passiva e procrastinadora. O projeto do novo estádio, considerado estratégico para o Flamengo, está em risco enquanto a atual diretoria prioriza a estabilidade financeira e mantém o Maracanã como a casa principal do clube. Esse cenário é como um jogo em que a equipe se recusa a atacar, mantendo-se na defesa; uma atitude que, se persistir, poderá levar a um resultado que nenhum torcedor deseja ver.
Nesse embate interno, a pergunta que fica é: será que a atual gestão do Flamengo está disposta a mudar sua abordagem e arrematar a grande vitória que a construção de um novo estádio representa? Enquanto isso, as vozes do passado ecoam, lembrando a todos que, no futebol, como na vida, é preciso arriscar para conquistar. O jogo continua, e o futuro do Flamengo pode muito bem depender das jogadas que estão sendo feitas agora.