Cuca esquiva-se sobre saída de Rabello do Atlético-MG | FutNews

O técnico Cuca, sem dúvida, está navegando em águas turbulentas após a recente saída do zagueiro Igor Rabello do Atlético-MG. Evitar comentar diretamente sobre a transação foi a tática escolhida pelo treinador, que preferiu manter o foco em suas preocupações táticas diante da derrota por 3 a 1 para o Grêmio. Cuca, em vez de se aprofundar nas razões da negociação, delegou a responsabilidade explicativa à diretoria do clube, indicando que eles são os responsáveis por esclarecer os detalhes da transação com o Fluminense.
Despedida de um ícone
Igor Rabello não era apenas um zagueiro; ele era o elo mais antigo do atual elenco do Atlético-MG, acumulando 204 partidas e uma galeria de conquistas que inclui um hexacampeonato estadual, o título de campeão brasileiro e da Copa do Brasil em 2021, além da Supercopa do Brasil em 2022. A despedida oficial do jogador aconteceu antes do confronto contra o Grêmio, e sua transferência para o Fluminense ressoou como um eco de despedida em um vestiário repleto de incertezas.
A dor da perda
Cuca expressou sua preocupação com a dificuldade de substituir Rabello, especialmente com a ausência de Lyanco, outro zagueiro importante que se encontra no estaleiro devido a uma lesão. A fragilidade do setor defensivo se tornou evidente, refletindo-se nos dois gols sofridos em jogadas de bola parada, uma situação que não pode ser ignorada em um campeonato onde a solidez defensiva é tão crucial quanto a capacidade de balançar as redes adversárias.
Palavras de Hulk
A situação não passou despercebida entre os jogadores. O atacante Hulk, companheiro de Rabello no Atlético, também comentou a saída do zagueiro, ressaltando o profissionalismo e o respeito demonstrados por ele ao longo dos anos. No entanto, Hulk optou por não entrar em detalhes sobre a decisão do clube em liberá-lo, o que sugere um clima de respeito, mas também de dúvida em relação às escolhas administrativas.
Reflexões sobre o futuro
À medida que o Atlético-MG se adapta a essa nova realidade, a ausência de Rabello e a lesão de Lyanco podem se mostrar um verdadeiro divisor de águas na campanha do clube. A responsabilidade agora recai sobre a diretoria e a comissão técnica para encontrar soluções rápidas e eficientes que não apenas estabilizem a defesa, mas que também infundam confiança em um elenco que já se encontra sob pressão.
A dança das cadeiras no futebol é constante e, enquanto novas peças entram e saem do xadrez atleticano, o torcedor fica à espera de um desfecho que possa trazer de volta a solidez defensiva que o time tanto precisa. Com a bola rolando e a pressão aumentando, o Atlético-MG terá que mostrar que, apesar das perdas, ainda possui fôlego para brigar pelos seus objetivos na temporada.