Pressão crescente no Corinthians após nova derrota | FutNews

A derrota do Corinthians para o Bahia por 2 a 1 no dia 16 de agosto de 2025 acentuou a tensão interna no clube, gerando dúvidas sobre o futuro do técnico Dorival Jr. e do atacante Fabinho Soldado. Este revés representa a quinta partida consecutiva sem vitória do Timão como mandante no Campeonato Brasileiro, um recorde negativo inédito na Neo Química Arena desde sua inauguração, o que intensifica a pressão sobre a comissão técnica e o elenco.
Um momento crítico na temporada
O Corinthians enfrenta uma sequência alarmante no Brasileirão, com seis jogos sem vencer, aproximando-se de sua pior fase recente no campeonato. O desempenho em casa é especialmente preocupante, contabilizando apenas quatro vitórias em 10 jogos ao longo da temporada, um aproveitamento de 50%, próximo do pior registrado desde 2014. Essa fase ruim inclui empates contra Fortaleza, Cruzeiro e Vitória, além de derrotas para RB Bragantino e Bahia, evidenciando um time que não consegue se encontrar em campo.
A pressão sobre os líderes do Timão
Com cada resultado negativo, a pressão sobre Dorival Jr. aumenta. A torcida e a diretoria começam a questionar as escolhas táticas do treinador, que avalia ajustes e mudanças no posicionamento dos jogadores para tentar reverter o quadro alarmante. A permanência de Dorival e de Fabinho Soldado, que não tem correspondido às expectativas, está em xeque, gerando um clima de instabilidade que pode reverberar pelo restante da temporada.
O clássico que pode decidir destinos
O próximo compromisso do Corinthians na Neo Química Arena será um clássico contra o Palmeiras, marcado para o dia 31 de agosto. Este duelo é considerado fundamental para avaliar a capacidade de reação da equipe e, possivelmente, aliviar a pressão sobre Dorival Jr. e Fabinho Soldado. Clássicos têm o poder de transformar o ambiente, e uma vitória contra o rival poderia reverter a maré e devolver a esperança aos torcedores.
Um futuro incerto
A incerteza paira sobre o Parque São Jorge, onde o sentimento de frustração se mistura com a expectativa de mudanças. Se o Corinthians não conseguir uma reação rápida, a direção do clube pode ser forçada a tomar decisões drásticas. A temporada, que já começou com promessas, agora se transforma em um verdadeiro campo de batalha, onde a sobrevivência dos principais nomes do comando técnico e do ataque está em jogo.
Além disso, o apoio da torcida é crucial neste momento. O que antes era um caldeirão fervente, agora deve se transformar em um local de união para que o Timão encontre a força necessária para reverter essa situação. O coletivo precisa se alinhar, e a esperança é que o clássico contra o Palmeiras possa ser o divisor de águas que todos esperam.