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Como foi Botafogo 0 X 0 Cuiabá – Melhores Momentos | FutNews

Ah, o Botafogo! Nosso Glorioso, que mais parece um apaixonado inconstante: sempre nos fazendo perder a cabeça, mas nunca deixando de ser o primeiro da nossa vida. No último sábado, no Estádio Nilton Santos, o time de Luís Castro deu mais uma daquelas apresentações que fazem o torcedor pensar se está assistindo a um jogo de futebol ou a uma versão distorcida de Esquadrão da Morte. 0 a 0 com o Cuiabá, sim, esse mesmo Cuiabá que está praticamente plantado na zona de rebaixamento. Aquele empate que te faz perguntar: Será que, no fundo, todo esse esforço para manter a liderança do Brasileiro é uma invenção de minha mente?. Veja aí em cima os Melhores (?) Momentos de Botafogo 0 X 0 Cuiabá.

O Botafogo, na Real: Um Time de Primeiro Tempo (Só que Não)

A partida começou até com uma sensação de que a vitória estava ao alcance das mãos. Mas, como diria o bom torcedor de Botafogo, Futebol é mais que isso. Depois de um primeiro tempo em que até Almada conseguiu obrigar o goleiro Walter a fazer uma defesa de nível internacional (aquela que é digna de cartão postal), ficamos todos na expectativa de um segundo tempo avassalador. Naquele momento, achamos que a vitória viria, no mínimo, como uma obrigação. Aí, fomos lembrados de que, por mais que o Botafogo tenha jogadores que podem brilhar, a constância às vezes é um artigo raro no mercado do futebol brasileiro.

Marlon Freitas, com seu chute na trave, parecia sinalizar que algo estava por vir. Era quase uma profecia do caos: Vamos perder a chance de abrir vantagem. Segurem as apostas. Claro, como bons torcedores botafoguenses, sempre prontos para acreditar no improvável (e o mais importante: sempre prontos para xingar a vida quando ela nos dá mais uma daquelas surpresas ruins).

Um Segundo Tempo Tão Empolgante Quanto Um Dia de Chuva em Botafogo

O segundo tempo foi uma pressão sem fim, quase como um filme de suspense – só que sem o alívio do clímax. Júnior Santos, o nosso sempre-ali, teve a melhor chance do jogo, ao receber um passe quase dentro da pequena área e… perder o gol. Como diria o mestre do sarcasmo, Falta pouco para um gol de placa… de despedida. Marlon, do Cuiabá, salvou a bola em cima da linha e fez o goleiro Walter parecer o herói do dia – sendo que o verdadeiro herói seria, claro, o cara que fizesse o gol.

O mais incrível é que, no fim das contas, a sensação era a de que o time estava se esforçando mais para não perder do que para ganhar. É como se estivéssemos no meio de uma montanha-russa emocional, sem a parte que sobe – só a queda.

Vaias e Palmas: O Paradoxo de Ser Líder

E como todo bom Botafogo que se preza, a frustração foi acompanhada por vaias ao apito final. Vamos combinar: um empate com o Cuiabá em casa, depois de uma semana em que o time poderia ter enterrado de vez qualquer ameaça de reação do Palmeiras, não é exatamente um motivo para aplausos. Mas o que acontece? Aplaudimos o time mesmo assim. Porque no fundo, quem somos nós se não seres humanos que, apesar de tudo, ainda temos fé? Afinal, o Botafogo segue líder, não é mesmo? E isso, meus amigos, é o que conta.

 

O Que Esperar de Agora em Diante?

A verdade é que ninguém sabe o que esperar do Botafogo daqui para frente. Eles têm a liderança do Campeonato Brasileiro, mas o que isso vale se o time insiste em dar aquele tipo de show, onde o suspense do empate soa mais dramático do que uma série de Netflix? Na próxima rodada, o Glorioso vai enfrentar o Atlético-MG, em Belo Horizonte, e a sensação é que, se continuar nesse ritmo, podemos sair de lá com a sensação de poderia ser pior – o que, convenhamos, é o mesmo que dizer que poderíamos estar na zona de rebaixamento. Vamos esperar que, ao menos, o time comece a mostrar um pouco mais da magia que nos fez acreditar que, sim, dessa vez a gente vai, e vai ser bonito.

A nossa eterna esperança é que, ao final do campeonato, o Botafogo seja lembrado como o time que não só conquistou a liderança, mas soube jogá-la com a elegância de quem está acostumado a ganhar, e não com a fragilidade de quem ainda tem medo de perder.

Por enquanto, é só dar uma respirada fundo, e se agarrar à frase de efeito: “Se estamos na liderança, não estamos tão mal assim”. E, no fundo, sabemos que o Glorioso sempre nos dá algo para fazer nossos corações baterem mais forte. Só precisamos esperar até que, finalmente, esses corações parem de ser confundidos com um acelerador de taquicardia.

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