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Fluminense sem Jhon Arias: um ataque em crise | FutNews

O Fluminense vive um momento de turbulência em seu ataque, especialmente na ausência do maestro Jhon Arias. Sem o colombiano, o time enfrenta um desafio significativo para assumir o protagonismo no setor ofensivo, que vinha sendo sua marca registrada. Arias, fundamental na criação das jogadas e na finalização, deixou um vazio que se mostrou difícil de ser preenchido. No último clássico contra o Flamengo, o Tricolor conseguiu apenas um chute a gol, do volante Bernal, que nem de longe representou uma ameaça real ao adversário, evidenciando a falta de efetividade ofensiva da equipe.

A falta de criatividade e finalização

Os atacantes atuais, como Everaldo, Canobbio e Serna, até demonstram dedicação em campo, mas frequentemente falham nas tomadas de decisão e na capacidade de finalizar com qualidade. Everaldo, embora cumpra bem os papéis táticos exigidos, não se mostra como uma grande ameaça ao gol adversário. Por outro lado, Cano está em uma fase abaixo do esperado e John Kennedy, que poderia aportar mais dinamismo ao ataque, ainda não conseguiu assumir toda a responsabilidade sozinho. Essa combinação de fatores tem resultado em um desempenho decepcionante.

Retrospecto alarmante

O retrospecto recente do Fluminense é nada menos que alarmante: sem Arias, o time acumulou 11 jogos no Brasileirão sem vencer, com oito derrotas nesse período. Esse cenário não só coloca em xeque a qualidade do elenco, mas também expõe a ausência de um plano B eficaz para suprir a lacuna deixada pelo jogador colombiano. A equipe ainda não encontrou uma alternativa convincente para substituir seu principal articulador, e isso pode ser um fator determinante para o futuro na competição.

As esperanças no ataque

Diante desse cenário crítico, é imprescindível que jogadores como John Kennedy se destaquem e busquem contribuir na criação e na finalização das jogadas. Sua mobilidade e potencial técnico fazem dele uma opção natural para tentar suprir parte da falta de criatividade no setor ofensivo. Além disso, é necessário que Everaldo busque maior eficiência nas conclusões ao gol, a fim de que o Fluminense retome o caminho das vitórias.

A tarefa de Renato Gaúcho

Por fim, cabe ao técnico Renato Gaúcho a árdua tarefa de reconstruir o setor ofensivo da equipe. Ele precisa realizar ajustes táticos que valorizem as qualidades dos jogadores disponíveis e incentivem decisões mais inteligentes em campo. O desafio é grande, mas ainda há tempo para que a equipe mantenha vivo o sonho de uma temporada promissora em 2025.

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