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Internacional 2 X 0 Fluminense – Melhores Momentos | FutNews

Ah, o nosso querido Fluminense! Não é à toa que chamam o futebol de um estado de espírito – o problema é que o espírito do Fluminense, ultimamente, anda mais para o lado da depressão pós-moderno do que para algo mais alegre e otimista. Mas quem sou eu para criticar? Eu sou apenas mais um torcedor que segue acreditando, talvez com um pouco menos de convicção a cada rodada, que o time vai se recuperar. Quem diria que o reencontro com o Beira-Rio, 12 meses depois de conquistar a América (ah, os bons tempos), nos traria esse choque de realidade, não é mesmo? Assista aí em cima os gols e melhores momentos.

Internacional 2 x 0 Fluminense – O Retrato de um Time em Regressão

No jogo de sexta-feira, o Fluminense não apenas perdeu, mas fez questão de deixar claro que a zona de rebaixamento está mais próxima do que gostaríamos de admitir. O Internacional, que está com a confiança lá em cima e já soma 14 jogos de invencibilidade (talvez, em algum momento, eles também tenham se esquecido de como perder), derrotou o Tricolor por 2 a 0 com gols de Borré e Bruno Henrique. E olha, se fosse um filme de terror, estaríamos na cena onde os personagens começam a perceber que a morte está chegando – a única dúvida é: quem vai cair primeiro?

Primeiro, vale ressaltar que o Inter não fez nada de mais no primeiro tempo, mas o Fluminense… Ah, o Fluminense. Cada jogada nossa era como se estivéssemos em um campeonato de quem consegue defender pior. Tentávamos dar algum tipo de resposta, mas era como se o time estivesse mais preocupado em observar a movimentação do Inter do que em tentar contra-atacar. A gente se defendia, sim, mas o que isso significa quando a bola não chega ao ataque? Em resumo: nada.

Borré e Bruno Henrique – Os Reis da Bola Parada

Aos 6 minutos do segundo tempo, Borré marcou o primeiro gol de forma até meio sem graça, mas claro que isso não impediu os gritos de gol dos colorados que já estavam se deliciando com o nosso desespero. Aí, no momento em que parecia que o Flu iria acordar (e até equilibrar o jogo, quem sabe?), Bruno Henrique resolveu aparecer aos 47 do segundo tempo, garantindo o segundo gol e confirmando que o único momento em que o Flu vai ser lembrado nessa partida é como coadjuvante.

Quem diria que, um ano depois de ser Campeão da América, com aquele título que fez a gente sonhar (e até achar que tinha virado o Barcelona), estaríamos tentando a todo custo escapar de um rebaixamento. Quando o Fluminense perde de 2 a 0 para um time que está há 14 jogos sem perder, você começa a questionar se é o próprio time que tem que se reinventar ou se o futebol decidiu que precisamos de uma pausa forçada na Série A.

Marquinhos – O Único Que Salvou a Dignidade

Não quero ser só o mensageiro do caos, então vamos falar de alguma coisa boa, ainda que minúscula: Marquinhos. O único cara que, pelo menos, tentou fazer algo acontecer depois de entrar no segundo tempo. O que é curioso é que ele entrou quando o jogo já estava 1 a 0 para o Inter, e se o Flu tivesse aproveitado melhor as oportunidades – e se o goleiro adversário não fosse o novo Gato Félix (ao menos para o nosso ataque) – talvez pudéssemos estar falando de um empate heroico. Mas não. Era tarde demais. No fim, Bruno Henrique tratou de dar o golpe de misericórdia.

 

Então, O Que Fazer?

O Fluminense segue, mais uma vez, perto da zona de rebaixamento. Estamos com 37 pontos, o que nos coloca na 14ª posição – e pior, se a rodada correr como a gente tem medo que corra, podemos cair para a 16ª. Em resumo: estamos a dois passos de fazer parte do clube dos desesperados. As próximas rodadas não serão fáceis, e talvez até os mais otimistas comecem a fazer as contas e se perguntar: Será que a vaga na Série A está mesmo garantida?

Mano Menezes parece já ter aceitado o destino de gestor de um time que não vence no Brasileirão há três rodadas. A pergunta que não quer calar: o que esperar de um time que já foi considerado o Barcelona das Américas e, hoje, luta para não cair para a Série B? A única coisa que nos resta é, talvez, aquele leve sorriso de quem sabe que, pelo menos, temos o Maracanã para nos consolar (e para lotar de gente que vai xingar o time até o último minuto, como se fosse um ritual de purificação).

Ah, futebol… Que saudade do Fluminense dos nossos sonhos.

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