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Justiça condena site pirata a pagar R$ 200 milhões | FutNews

Em um capítulo digno de uma novela mexicana, o site Roja Directa, que se especializou em transmitir ilegalmente jogos de campeonatos europeus, foi condenado a pagar cerca de R$ 200 milhões ao Grupo Mediapro. Isso mesmo, você não leu errado! R$ 200 milhões! É o tipo de dinheiro que você pensaria que poderia comprar um estádio inteiro ou um time de futebol, mas, na realidade, é o preço da pirataria. A informação foi divulgada pelo jornal espanhol Marca, e, acredite, essa história é mais recheada de reviravoltas do que uma partida emocionante de futebol.

O que levou à condenação?



A Justiça brasileira foi a responsável por avaliar os danos e prejuízos causados pela transmissão ilegal de partidas do Campeonato Espanhol da temporada 2014/2015. Os direitos de transmissão pertenciam ao Grupo Mediapro, que, por sua vez, contratou a justiça para buscar reparação. O resultado? Um valor de ressarcimento que faria qualquer um pensar duas vezes antes de assistir a um jogo pirata. Dos R$ 200 milhões, R$ 96 milhões estão nas costas do administrador Igor Seoane, que não deve estar tendo uma boa noite de sono.

A evolução do processo



Em 2022, o Supremo Tribunal já havia determinado que a empresa Puerto 80 Projects, assim como seu administrador, eram responsáveis pelas atividades ilícitas do site Roja Directa. A pirataria estava em alta, e o site não só distribuía jogos do Campeonato Espanhol, mas também se enchia de dinheiro com publicidade e comissões de casas de apostas. Imagine só, enquanto os verdadeiros torcedores estavam lá pagando seus pacotes de TV a cabo, os piratas estavam surfando na onda da ilegalidade e acumulando lucros. Um dos laudos judiciais mostrou que os rendimentos da empresa ultrapassaram 11 milhões de euros em apenas uma de suas contas. É, definitivamente, um caso que daria um ótimo filme.

Consequências e próximos passos



Agora, além de enfrentar a indenização, Igor Seoane também poderá ser condenado a seis anos de prisão, segundo pedidos do Grupo Mediapro e da LaLiga. Um verdadeiro “cartão vermelho” para quem achou que a impunidade reinaria no mundo do futebol. Enquanto isso, a Puerto 80 Projects continua operando fora do território espanhol, como se nada tivesse acontecido. Uma verdadeira novela com um vilão que não parece querer sair de cena tão cedo.

Assim, o caso do Roja Directa serve como um lembrete para todos: a pirataria não é apenas um crime, é também um péssimo negócio! E enquanto torcedores sonham em ver seus times do coração em campo, é bom lembrar que cada jogo assistido de forma ilegal pode ter um preço muito alto.

 

Que essa história nos ensine que, às vezes, é melhor pagar pelo que é certo do que arriscar tudo por um jogo grátis. Afinal, no futebol, assim como na vida, o que conta não é só o resultado em campo, mas também a ética fora dele!

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