O debate em torno da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ganhou novos contornos com a indicação de Samir Xaud. O renomado jornalista Paulo Vinicius Coelho, em seu artigo na UOL, expõe uma série de críticas contundentes que questionam a aptidão de Xaud para liderar uma entidade que precisa urgentemente de renovação e inovação. A trajetória de apenas alguns anos no futebol local, somada à falta de reconhecimento entre os pares, torna sua candidatura uma verdadeira caixa-preta em um momento de grande necessidade de transparência no esporte.
Falta de Experiência e Reconhecimento
A falta de uma longa trajetória no futebol é um dos principais pontos fracos destacados por PVC. Embora Samir tenha conquistado a presidência da Federação Roraimense de Futebol em 2025, sua experiência é restrita ao contexto regional. Como um jogador que faz uma boa partida em um campo pequeno, mas não consegue brilhar nos grandes palcos, a trajetória de Xaud deixa a desejar quando comparamos com a complexidade do cenário nacional e internacional. A CBF, por sua vez, exige um maestro que conheça todas as nuances do futebol brasileiro, e não apenas as de Roraima.
Desconhecimento e Desafio da Liderança
Outro ponto que preocupa é o desconhecimento que muitos dirigentes têm em relação a Samir Xaud. Fernando Sarney, atual interventor da CBF, admitiu não conhecer o candidato pessoalmente, apesar de reconhecer que ele pode ser um bom nome. Essa falta de familiaridade pode ser um empecilho em um ambiente que já é recheado de desafios e disputas políticas. Para uma entidade que precisa de um líder capaz de unir e inovar, a inexperiência de Xaud se torna um grande obstáculo.
O Futuro do Futebol Brasileiro em Jogo
Com um manifesto assinado por 19 federações estaduais clamando por uma renovação verdadeira de ideias e práticas, a escolha de Samir Xaud se mostra questionável. A CBF precisa de um comandante que não apenas entenda as demandas do futebol moderno, mas que também seja capaz de atender questões que vão além das fronteiras nacionais. Em um mundo onde a globalização do esporte é uma realidade, a experiência local de Xaud pode não ser suficiente para navegar em mares tão turbulentos.
Um Gol ou um Fiasco?
As críticas levantadas por PVC não são meros detalhes em um jogo em que os pontos são decisivos. O futuro do futebol brasileiro pode estar em jogo, e a escolha de Samir Xaud como presidente da CBF pode ser um verdadeiro gol de placa ou um fiasco monumental. Para os torcedores e amantes do esporte, a expectativa é de que a próxima jogada não resulte em mais um atraso nas reformas necessárias para o nosso futebol. O que se espera é um time de gestores que saiba jogar em todas as posições, garantindo que o Brasil continue sendo uma potência no cenário esportivo mundial.
Em meio a um mar de incertezas, a decisão de quem guiará a CBF nos próximos anos deve ser feita com cautela, pois o futuro do nosso futebol depende de escolhas sólidas e bem fundamentadas.
