Pressão, desfalques e pouco tempo para treinar. A passagem do Flamengo pelo Equador não tem sido nada fácil, e o capítulo final está marcado para esta terça-feira, às 19h15 (de Brasília), contra o Barcelona de Guayaquil. Com 11 baixas, Dome monta o quebra-cabeça para que a partida pela quarta rodada do Grupo A da Libertadores, no estádio Monumental, seja de redenção.
Ainda abalado pelos 5 a 0 sofridos diante do Del Valle, na última quinta-feira, o Flamengo teve uma sequência de notícias ruins desde que chegou a Guayaquil. Cinzas de um vulcão impediram treinamento, Gabriel teve lesão na coxa detectada e sete jogadores testaram positivo para Covid: Isla, Matheuzinho, Filipe Luís, Diego, Michael, Vitinho e Bruno Henrique.
Com opções reduzidas, Dome tem dúvidas em duas posições principalmente: a lateral direita e o ataque. Renê será titular, não se sabe em qual lado do campo. O mais provável é que João Lucas, mesmo recém-recuperado de lesão, cumpra sua função de origem. O jovem Ramon é a outra possibilidade na esquerda, com Renê deslocado.
Já no ataque, há chance reduzida de que Lincoln faça parceria com Pedro. A tendência, porém, é de que Thiago Maia entre no meio de campo, com Arrascaeta avançando para atuar mais perto do gol.
Se o Flamengo chega pressionado pela derrota na altitude de Quito, o Barcelona praticamente joga a vida na Libertadores. Com três derrotas em três jogos, o time de Guayaquil tenta aproveitar os desfalques do adversário para entrar na briga por uma vaga nas oitavas de final e faz seu último jogo como mandante. A situação é delicadíssima, e o técnico argentino Fabián Bustos deve mandar para campo Burrai; Castillo, Aimar, Riveros e Vallecilla; Marques, Piñatares, Martínez e Arroyo; Díaz e Angulo (Alvez).